Desenvolvimento do mercado
Mas para se chegar a esse ponto, primeiro foi necessário driblar algumas deficiências.
Ao tentar usá-la para fabricar os primeiros produtos, como peças de vestuário ou calçados, se percebeu que suas características mudavam conforme a temperatura.
No calor, ela ficava mole e pegajosa, e no frio, dura e inflexível, quebradiça ou se esfarelava.
Por isso, sua primeira aplicação prática foi como um humilde apagador de escrita a lápis, inventado em 1752 pelo físico e químico português João Jacinto de Magalhães (1722-1790), descendente do célebre navegador Fernão de Magalhães (1480-1521).
Mas tudo mudou em 1839, quando o engenheiro e cientista americano Charles Goodyear (1800-1860) descobriu por acaso o processo de vulcanização e depois o aperfeiçoou, o que acabou com os problemas existentes.
Várias novas tecnologias, produtos e aplicações começaram a surgir a partir de então, como o pneu de automóvel, inventado e patenteado em 1845 pelos irmãos Édouard (1859-1940) e André Jules Michelin (1853-1931), que em 1888 fundaram a Manufatura Francesa de Pneus Michelin, que existe até hoje.
Em 1847, o inglês Robert William Thomson (1822-1873) criou a câmara de ar para colocar dentro do pneu, que passou a ser então um pneumático, com maior flexibilidade e conforto e um menor nível de ruído. Mais tarde, em 1888, John Boyd Dunlop (1840-1921) inventou o pneumático para bicicletas.
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